quarta-feira, 14 de abril de 2021

AURI SILVA BRAGA

 

Circulado em Jornal do Commercio, 25 abril 1958

Sempre ouvira falar da felicidade

Qual meiga fada para mim desconhecida.

Então parti a procurá-la pela vida

Com ardente desejo, com imensa vontade.

Busquei-a nos brilhantes píncaros da glória,

No deslumbrar das riquezas a ela não vi,

Nas ilusões fugazes busquei com frenesi,

Ainda nos triunfos não logrei vitória.

Onde está a felicidade que procuro?

Em vão meu peito fraco e inseguro,

Clamou por ela sem poder a encontrar.

Por fim, cansada voltei desiludida

E na humildade do meu ponto de partida,

A felicidade veio-me abraçar.

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